quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Elevador do Carmo ou de Santa Justa - Mesnier Porsard

Identificação da obra
Obra
Elevador do Carmo ou de Santa Justa.

Autor
O arquitecto responsável foi Raul Mesnier du Ponsard e teve do seu lado Lambert D'Argent que traçou a obra metálica, e encarregue da montagem dos elevadores ficou Manuel José Gil.

Data
O Elevador começou a ser construído em 1898 e a sua inauguração foi a 10 de Julho de 1902.

Período
(Sem informação disponível).

Localização


O ascensor pertence a um contexto urbano. Situa-se na Cidade de Lisboa mais propriamente na Baixa Pombalina entre a Rua do Carmo e a Rua do Ouro.

Tipologia

O elevador é sem dúvida um edifício de carácter civil, revivalista. Ascensor é composto por torres verticais, com decoração neogótica.

Função
O elevador foi criado para ser um elevador e até hoje mantém a mesma função. Faz ligação com Rua do Carmo e as Escadinhas de Santa Justa.


Estrutura Formal

Planta
Forma rectangular.

Sistema construtivo
Elevador de estrutura vertical, constituído por duas torres metálicas interligadas entre si, originando uma forma rectangular. Base constituída por quatro vigas verticais, compostas cada uma por dois pilares. Com 45 m de altura, é nas torres que trabalham as cabines. Os interiores são revestidos a madeira e espelhos. Estrutura composta por doze travessas com os devidos contra-ventos, formando uma consola, apoiada no painel central. Do lado do elevador, o tabuleiro do passadiço é articulado por meio de rótulas, bem como sobre o pilar, o qual é estruturado na base. No topo do edifício existe um quiosque com esplanada e miradouro sobre a cidade. A ligação aos pisos inferiores é feita por intermédio de duas escadas helicoidais. No piso da saída (um dos intermédios) para o Largo do Carmo existe uma varanda de circulação. Corredor que passa por cima da cobertura do prédio foi transformado em terraço, e termina no Largo do Carmo.

Materiais
O ascensor contém ferro, betão, madeira, vidro.

Aspecto exterior
O elevador tem uma estrutura vertical e esguia, e termina com dois andares um pouco mais largos que o resto da estrutura onde se encontram os patamares que dão a possibilidade ou de seguir para o largo do Carmo ou subir um pouco mais para o terraço. A estrutura divide-se em duas partes se quisermos comparar quais destas é que são afectadas por jogos de luz e sombra. A estrutura vertical, parte basicamente de suporte do elevador, apanha pouca ou quase nenhuma luz solar directa devido a estar situada no meio de dois outros edifícios, ao contrário dos patamares superiores, visto que estão acima do nível superior das edificações envolventes.

Espaço interior e exterior
O interior do edifício são essencialmente as cabines que fazem a ligação das Escadinhas de Santa Justa ao Largo do Carmo e o exterior do edifício pode ser considerado como a zona de lazer, o pequeno terraço no topo do edifício, que acaba por ser como um pequeno miradouro. Em termos, tecnológicos a diferença entre eles é que o primeiro apresenta uma decoração em madeira e espelhos e o segundo é composto por ferro.

Influências e carácter próprio
Uma característica deste edifício além da função de transporte, é de espaço de lazer. Quem o visitar, usufrui da magnífica vista para a cidade, servindo como miradouro.

Trabalho de:
Bruna Nunes
Diana Mascoli
Rodrigo Henriques

1 comentário:

  1. No título por baixo da data - Elevador do Carmo ou de Santa Justa - Mesnier Porsard (deve ser corrigido para Ponsard)!
    O nome de quem traçou a obra é Lambert Dargent (sem apóstrofe), proprietário da firma que a executou - L. Dargent -

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